Perguntas Infinitas e a Simplicidade das Respostas

Perguntas Infinitas e a Simplicidade das Respostas

Quem disse que o amor pode acabar? Quem disse que a vida não é para sempre? Eu posso andar 1 bilhão de km, mas saberei no fim que não saí do meu mundo, das minhas origens, e que se eu quiser algo à mais, terei que voar com meus próprios pensamentos, com asas mais rígidas para além do horizonte que conheço, ao encontro do desconhecido, que nós almejamos deveras alcançar, encontrar.

Mas ainda que obtivéssemos essa vitória, no fim, iríamos querer saber o porquê de toda essa sagaz busca insatisfeitos com o fim de tudo. Pois a mente é insaciável e infinita como o universo.

Na Terra, queremos algo que nos dê importância e eleve-nos perante os outros. Pura vaidade! O ser humano é capaz de tantas coisas, boas e más, tantas peripécias, mas não conhece nem utiliza 1/3 de toda essa capacidade latente em seu inconsciente que é ilimitado. Não utilizamos todo nosso poder mental talvez porque seja simples demais, pois só procuramos desvendar a complexidade da simplicidade do mundo. Na verdade, a ciência do saber, é mais fácil do que imaginamos, mas a ganância e a arrogância do homem, são tremendas para a grandeza natural das coisas que só são belas, vistas pelos olhos da alma, e não pelos olhos carnais que não se contêm com a verdadeira vida, que é esplendidamente decifrada pela harmonia com o universo de purezas e inocências do eflúvio dos elementos naturais que nos cercam, envolvem e nos levam ao encontro da sabedoria espiritual e divina.

Pablo Marques

Download da Crônica

Perguntas Infinitas e a Simplicidade das Respostas.pdf (14,5 kB)